sexta-feira, 27 de maio de 2016

Era uma vez três porquinhos: o azul, que era o mais inteligente, o amarelo, era o do meio e, por último o vermelho, o que era considerado o mais preguiçoso.
Certo dia, estavam os três porquinhos em casa com a sua mãe, quando esta decidiu que já era hora dos três morarem sozinhos e de serem responsáveis. Os três receberam uma moeda da mãe para que conseguissem construir as suas próprias casas e, depois disso, despediram-se dela com um enorme abraço.
Caminhando pela floresta, à procura de um belo sítio para construírem as suas casas, os porquinhos reuniram-se a discutir sobre qual o melhor sítio:
- Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com palha e ainda me sobra dinheiro para outras coisas! – Disse o porquinho mais preguiçoso.
- Uma casa de palha não me parece nada segura! – Acrescentou o porquinho azul.
- Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e confortável. Quero também ter tempo para descansar e brincar! – Disse o porquinho do meio.
- Uma casa de madeira também não me parece segura… Como é que te vais proteger do frio? E se o lobo aparecer, como é que te vais proteger? – Perguntou o porquinho mais inteligente.
- Eu nunca vi um lobo por estas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! – Respondeu o irmão do meio ao mais velho – E tu, o que vais fazer? Sempre vens brincar connosco depois da construção da casa?
- Já que cada um vai fazer a sua casa, eu também farei uma de tijolos! Só quando acabar é que irei brincar.
Depois desta conversa, os três porquinhos decidiram pôr mãos à obra e começar tanto a recolher materiais como a contruir as suas casas. O porquinho amarelo e vermelho acabam primeiro e, depois de falarem, decidiram ir ter a casa do irmão mais velho para ver com ia a construção da casa de tijolos.
Enquanto isto acontecia, no outro lado da floresta, acordou o lobo, de um longo e profundo sono, e com a barriga a dar horas. Mal pressentiu o cheiro dos porquinhos, o lobo decidiu atacar a casa mais frágil e fácil de derrubar – a casa de palha. O lobo bateu à porta e intimidou o porquinho:
- Porquinho, deixa-me entrar!
- Nem penses! Não vais entrar!
- Se não abrires a bem, irás abrir à força. Vou soprar e soprar e a tua casa irá pelo ar!
O porquinho, desesperado, continuou a resistir mas não durou muito até que a casa voasse pelo ar com o sopro do lobo. Assustado, o porquinho vermelho fugiu para a casa do seu irmão do meio, procurando abrigo e avisando o irmão da chegada do lobo.
- Foge, foge! O lobo vem aí!
E fugiram os dois para dentro da casa de madeira, tremendo de medo. O lobo bateu mais uma vez à porta mas, desta vez, à porta da casa de madeira:
- Porquinhos, deixem-me entrar!
- Nem pensar, deixa-nos em paz! Oh meu deus, o que é que fazemos agora? – Perguntaram um ao outro.
- Eu vou soprar e soprar e vossa casa irá pelo ar.
E assim foi, a casa de madeira não demorou muito a ir pelos ares. Muito assustados com a situação, decidiram correm em direção à casa de tijolos, procurando abrigo e procurando avisar o irmão mais velho.
Mal chegaram a casa do irmão mais velho gritaram:
- Entra rápido! O lobo vem atrás de nós!
Já dentro da casa, o irmão mais velho tentou reconfortar os seus irmãos mais novos:
- Não se preocupem! Deixem este lobo comigo!
- Porquinhos, deixem-me entrar! -  ordenou o lobo.
- Podes esperar sentado seu lobo mentiroso!
- Já que é assim, preparem-se para correr! Em poucos minutos esta casa irá pelos ares.
O lobo encheu os seus pulmões com ar e soprou e soprou. Porém, a casa não se mexeu do lugar e, após insistir várias, o lobo acabou por se cansar e adormecer à porta.
Espreitando à janela, os três porquinhos, ao verem o lobo a dormir, tiveram a bela ideia de o amarrar e fazê-lo desistir da ideia de os comer. Tomada a decisão de amarrar o lobo, saíram da casa de tijolos e, mal acabaram de amarrar o lobo, voltaram logo para dentro à espera que o lobo acordasse.
Passado algum tempo o lobo acordou e ao perceber que mal se conseguia mexer gritou:
- Mas o que é que me fizeram?!? Libertem-me! Vocês vão arrepender-se disto!
- Só te libertamos se prometeres que também não nos comes! – disse o porquinho amarelo.
- Nem pensar! Eu vou comer-vos!
- Então ficas aí até morrer! – exclamou o porquinho mais velho.
Depois de muito pensar sobre o assunto, o lobo decidiu ceder e aceitar a condição dos porquinhos:
- Pronto, está bem… eu prometo que não vos como…
Os porquinhos saíram então do seu tão adorado abrigo para desamarrar o lobo e depois disso disseram-lhe:
- Não voltes! Nunca mais!
O lobo desapareceu no meio da floresta e nunca mais tentou comer os três irmãos. Quanto aos três porquinhos, depois de toda a confusão, perceberam que deviam manter-se sempre juntos e unidos, acontecesse o que acontecesse.

Escola Superior de Educação do Porto

1º ano de Licenciatura em Educação Básica 



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